sábado, 30 de janeiro de 2010

Viver na Beira-Mar...

Nunca o mar foi tão ávido quanto a minha boca. Era eu quem o bebia. Quando o mar no horizonte desaparecia e a areia férvida não tinha fim sob as passadas, e o caos se harmonizava enfim com a ordem, eu havia convulsamente e tão serena bebido o mar, havia gosto salgado mas suave. Pois a cada dia que eu o beijava eu lembra dos toques de seus lábios carnudos e sedentos que parecia a água do mar que descia pela minha garganta rasgando que me tirava o suspiro e o fôlego, fazendo com que eu quisesse cada vez mais e mais.

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